We believe that the notion of power anorexia, which we define as a lack of desire to exercise power, is central to reflections about nursing ethical concerns. Questioning the assumption that nurses are powerless, we argue that nurses can and do exercise power and that their actions and inactions have consequences not only for themselves, but also for those for whom they care. We propose that a feminist ethics perspective be used both to understand and to overcome nurses' power anorexia. Feminist thinkers remind us not only of oppression's psychological impact, but that stereotypical views about women are socially constructed and, therefore, can be changed. Nurses using this framework should explore the implications of a centralized notion of caring to the way we conceive of power relations in health care. Perhaps deconstructing caring by focusing on how nurses exercise power could help us to re-conceptualize nursing and promote new agendas for health and health care.
Creemos que la noción de anorexia de poder, que definimos aquí como una falta de deseo de ejercer poder, es una idea central para la reflexión sobre cuestiones éticas en enfermería. Al plantear la premisa de que las enfermeras son powerless (no tienen poder), argumentamos que las enfermeras pueden y ejercen poder, y que sus acciones u omisiones tienen consecuencias no sólo para ellas mismas, sino también para aquellos a los que cuidan. Proponemos usar una perspectiva de la ética feminista para comprender y para superar esta anorexia de poder de las enfermeras. Las intelectuales feministas destacan no solo el impacto psicológico de la opresión, sino también que las imágenes estereotipadas sobre las mujeres son construcciones sociales y, por tanto, se pueden cambiar. Proponemos que las enfermeras, utilizando esta orientación teórica, exploren las implicaciones de la centralidad de la noción de cuidado en la forma en que conciben las relaciones de poder en salud. Tal vez, la desconstrucción del concepto de cuidado al focalizarse en cómo las enfermeras ejercen el poder, pueda ayudarnos a reconceptualizar la enfermería y a promover una nueva planificación para la salud y los cuidados en salud.
Acreditamos que a noção de anorexia de poder, que definimos como a falta de desejo de exercer poder, é central para a reflexão de questões éticas em enfermagem. Questionando o pressuposto de que enfermeiras são powerless (nao têm poder), argumentamos que as enfermeiras podem e exercem poder e que suas ações e omissões têm conseqüências não apenas para elas mesmas, mas também para quem elas cuidam. Propomos a ética feminista como uma perspectiva tanto para entender quanto para superar a anorexia de poder das enfermeiras. Intelectuais feministas destacam o impacto psicológico da opressão e que percepções estereotipadas sobre a mulher são socialmente construídas, portanto podem ser mudadas. Propomos que as enfermeiras, utilizando esta orientação teórica, devem explorar as implicações da centralidade da noção de cuidado para as maneiras como nós concebemos relações de poder em saúde. Talvez, a desconstrução do conceito de cuidado focalizando em como as enfermeiras exercem poder, possa ajudar-nos a reconceptualizar enfermagem e promover novas agendas para a saúde e os cuidados em saúde.